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Itabira: a cidade que inspirou o “Poeta Maior”

    A relação entre Itabira e Carlos Drummond de Andrade é uma das mais significativas e profundas do cenário literário brasileiro. Natural da cidade mineira, Drummond nasceu em 1902 e, apesar de ter vivido no Rio de Janeiro e viajado pelo mundo, manteve as raízes itabiranas vivas em sua obra. Itabira não foi apenas o local de seu nascimento, mas a grande fonte de inspiração que moldou sua poesia, refletindo a paisagem, a história e as pessoas da cidade que o viu crescer.

    Drummond não apenas captou a essência de sua terra natal, mas a eternizou em versos que ressoam até hoje na literatura brasileira. A cidade se tornou um cenário literário, quase mítico, que ele transformou em poesia, transmitindo seus sentimentos e a realidade local para o Brasil e o mundo. A memória de Itabira está presente em grande parte das estrofes do poeta, que descreve a simplicidade, a melancolia e a beleza das paisagens mineiras com uma visão única e profunda.

    Embora Itabira tenha mudado ao longo dos anos, a cidade continua viva na obra de Drummond, que descreveu sua terra natal com uma conexão visceral. Poemas como “Confidência do Itabirano” “No Meio do Caminho”, “Itabira”, “Poema de Sete Faces”, dentre outros, refletem essa relação intensa do poeta com o lugar onde cresceu.

    Itabira se orgulha de sua herança literária, preservando com carinho os locais que marcaram a vida de Drummond, como o Memorial Carlos Drummond de Andrade, a Casa de Drummond, o Centro Cultural que guarda e divulga a sua vida e obra, entre outros. A simbiose entre a cidade e o poeta é mais do que uma relação de origem; é um vínculo profundo e contínuo, que atravessa gerações, mantendo a poesia de Drummond e a história da cidade sempre presentes, eternamente entrelaçadas.

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